BR Properties e Regus planejam evolução em 2018

São ambiciosos os planos dos players imobiliários do ramo de escritórios.

27 de dezembro de 2017Mercado Imobiliário
Com o olhar voltado para o próximo ano, a reportagem do GRI foi conversar com dois dos players mais relevantes do segmento de escritórios do País. E eles têm planos ambiciosos.

Para Martín Jaco, CEO da BR Properties, esse ramo começa a dar sinais de recuperação. “2016 e 2017 foram anos de preparação para um crescimento que acreditamos que vai acontecer – menor, mas constante, sem boom ou bolha. Esse novo ciclo de recuperação vai ser longo”, diz.

Em 2018, a BR Properties pretende continuar o programa expansão que iniciou na em 2017. “Quanto vamos crescer é difícil dizer porque somos investidores oportunistas. A prioridade de investimento será em prédios prontos na cidade de São Paulo, em áreas centralizadas”, anuncia Martín.

Segundo ele, a empresa tem um poder de aquisição de cerca de R$ 2 bilhões.

Tiago Alves, CEO da Regus, que opera no segmento de espaços flexíveis, aponta que “a perspectiva para 2018 é muito boa”. Ele diz que a ideia da Regus é oferecer mais 60 mil m² no próximo ano, o que significa pelo menos 35 novas unidades abertas, em linha com a demanda forte do seu segmento de atuação.

“Nossa expansão vai acontecer também em cidades secundárias. Hoje, já estamos em 13 e, em 2018, devemos chegar a pelo menos mais seis, próximas ainda dos grandes polos. Até 2030, a Regus vai ter crescimento de dois dígitos no País – e até 2020, o ritmo deve ser de 80% ao ano”, revela Tiago.

“Além da marca Regus, em 2017 trouxemos a Spaces, que já soma dois espaços em operação. Até março de 2018, vamos abrir mais quatro. Em 2018, devemos introduzir a marca Open Office, mais barata, para prédios B e C, e a Signature, que representa o 'exclusivo do exclusivo'.”, conta.