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Real Estate

Loteamentos - Quais os desafios e oportunidades para o setor pós Covid-19?

7 MIN READ August 11, 2020
Como está a velocidade de vendas dos loteamentos neste período? Há estoque de produtos prontos para venda? Qual foi o impacto nas carteiras de recebíveis e na inadimplência? O momento é oportuno para organizar o land bank? Podemos esperar queda nos preços dos terrenos? Quais as tendências que a pandemia trouxe para os novos produtos? Novas áreas/regiões mais distantes dos grandes centros podem se tornar mais atrativas? Quais produtos serão mais atrativos no momento de retomada do mercado imobiliário? Quais as perspectivas de futuro a curto, médio e longo prazo? 

Em mais um eMeeting promovido pelo GRI Club, líderes do mercado imobiliário brasileiro se reuniram para discutir as perspectivas e visões de futuro para o setor de loteamentos. A reunião online contou com pesquisa exclusiva da Brain Inteligência Estratégica, seguida de uma discussão, sobre o panorama de mercado.

Essas e diversas outras questões foram discutidas na manhã desta quarta-feira (05/08) com mais de 80 nomes do setor para compartilhar percepções e experiências. Confira abaixo os principais pontos discutidos:

Resumo

Com a expectativa de retomada da economia nos primeiros meses do ano e uma redução na taxa básica de juros, o mercado de loteamentos no Brasil apresentava perspectivas positivas de crescimento para 2020. No entanto, ao final de março, essa expectativa mudou, frente ao cenário negativo no país, que gerou mudanças na intenção de compras de terrenos e lotes. 

Em pesquisa feita pela Brain, com mais de 600 pessoas, a intenção de compra antes da pandemia era de 43%, caindo para 24% em março, 20% em abril, mas com um crescimento em junho, para 25%. Além da retomada na intenção de compras, nota-se que novas tendências para o desenvolvimento urbano surgirão no cenário pós-Covid, entre elas: a compra alicerçada na qualidade de vida; regiões centrais perdendo espaço para regiões nas "bordas da cidade"; maior apreço aos aspectos paisagísticos e de contato com a natureza; impulsionamento do lote como principal produto imobiliário no Brasil; upgrades para produtos de médio e alto padrão entre os compradores; maior demanda por áreas de lazer abertas e amplas; aumento da demanda por projetos com maior segurança; e, por fim, crescimento de imóveis sob demanda. Tal crise poderá acelerar tendências que vinham ocorrendo, com grandes chances de se firmarem no futuro, num aprofundamento cada vez maior. 

Em relação às medidas tomadas pelos principais players do setor em relação aos contratos, nota-se que, passados mais de 4 meses após o início da pandemia no país, a expectativa no passado era um aumento no nível de inadimplência e quebras de carteiras. No entanto, poucos clientes pediram a renegociação de contratos ou a sua quebra, mesmo que tenham tido seu rendimento afetado nos últimos meses com o desemprego ou redução salarial. Para estes casos, a flexibilidade foi fundamental, com prorrogação de prazos de pagamento pontuais dependendo dos casos. 

Mesmo que a necessidade do isolamento tenho trazido algo nunca antes visto, que é a restrição de ir e vir das pessoas, gerando impactos negativos para os loteadores na visita aos empreendimentos, o cenário todo tem um impacto muito grande no modo de vida das pessoas. O lote é um dos principais produtos imobiliários neste momento, com muita resiliência, seja como ticket de investimento ou como matéria prima de sonhos a serem realizados com a casa própria.  Novos produtos, sejam populares ou de médio, médio-alto e alto padrão, viram as vendas acelerarem nos últimos meses e muitos loteadores tiveram o um desempenho comercial positivo nos meses de junho e julho, mesmo que tenham sofrido impactos em seus pipelines de produção, seja pela previsibilidade de lançamento ou absorção do mercado, com um land bank a ser trabalhado no longo prazo. 

Frente à essa retomada da demanda, questiona-se se teremos impactos nos preços dos terrenos e consequentemente nos produtos finais. Dependendo da situação que alguns terrenistas se encontram, melhores negociações podem ser feitas nos próximos meses com preços mais baixos. No entanto, no médio e longo prazo, com a retomada econômica e maior confiança do consumidores, os preços dos terrenos tendem a subir e o momento de negociação de novas oportunidades para os loteadores é agora. O maior destaque neste momento fica para mercados tradicionais, consolidados e pujantes, sejam nas maiores cidades dos principais estados ou nas cidades do interior do país.

A apresentação da pesquisa foi feita por Marcelo Gonçalves (Brain). O debate contou com a moderação de José Eduardo Ferreira (ITV Urbanismo) e a participação de Caio Portugal (AELO), Eduardo Scopel (Scopel Empreendimentos e Obras), Erika Matsumoto (Urba), Juliana Mello (Fortesec), Marcelo Puntel (Tamboré Urbanismo), Reynaldo Leal (GSP Loteamentos), Ricardo Telles (Perplan), Vicente Nogueira (Habitasec), entre outros. 

Por Ludwig Menke.

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