GRI realiza primeiro evento presencial no Brasil desde o início da pandemia

Reunião sobre mercado imobiliário residencial ocorre no próximo dia 5, em São Paulo

30 de julho de 2021Mercado Imobiliário

Passados dezesseis meses desde que a pandemia de covid-19 atingiu o Brasil, o GRI Club volta a realizar um encontro presencial com seus membros no próximo dia 5, no Centro de Convenções do São Paulo Corporate Towers. O GRI Residencial 2021 terá como dinâmica a divisão de painéis temáticos ocorridos simultaneamente, além de outros dois painéis principais, abrindo e encerrando o evento. 

“Estamos bem animados em retomar as reuniões presenciais. Claro que ainda vivemos uma situação de pandemia, mas os executivos sentem falta do face to face, alguns já estão trabalhando em seus escritórios, seguindo uma série de protocolos, o que nos incentivou a organizar o evento, ainda que não seja na grandiosidade que gostaríamos”, afirma o sócio e líder de Real Estate do GRI, Robinson Silva

Para garantir a saúde e o conforto dos participantes, haverá uso obrigatório de máscara durante todo o tempo do evento, redução do número de presentes a 50% da capacidade do local, aferição de temperatura no check-in e manutenção das portas abertas em todas as salas de discussão, para permitir maior circulação de ar. 

“Grande parte dos executivos já foi vacinada pelo menos com a primeira dose. Estamos orientando que os participantes já tenham recebido a primeira dose ou que estejam à disposição para fazer um teste rápido de covid-19 no credenciamento, antes de entrar”, explica Silva. 

O evento será 100% presencial. “Como já estamos trabalhando em uma agenda online bem intensa desde o ano passado e temos outros diversos encontros digitais previstos até o final do ano, vamos privilegiar aqueles que estão com saudade do contato presencial, querem rever colegas da indústria e encontrar potenciais parceiros de negócios face to face”.

Segundo Daniel Katz, presidente da KATZ Construções e Participações, a expectativa para o evento é a melhor possível: “Vamos colocar em dia o que está acontecendo em diversos setores. Vai ser muito bom rever os amigos e fazer novos contatos. Nada substitui o olho no olho, o café no intervalo, onde eventualmente surgem boas conversas e bons negócios”, afirma o executivo.

A empolgação é compartilhada por André Kiffer, sócio-diretor da Inti Empreendimentos: “Eu tenho uma expectativa muito grande, já que faz tanto tempo que estamos distantes. Estou muito feliz por poder participar do evento com o pessoal do GRI. Presencialmente, o debate é mais acalorado e enriquecedor, há mais proximidade e uma participação maior das pessoas”. 

A diretora da Riooito Incorporações e Empreendimentos, Mariliza Pereira, lembra que após se juntar ao GRI, teve a oportunidade de participar de dois eventos presenciais antes da chegada da pandemia: “Foi uma experiência muito prazerosa conhecer novas pessoas, colegas de outras cidades com os quais temos contato até hoje e, de repente, gerar novos negócios”, destaca.

“Estou feliz e aguardando ansiosamente essa emoção de encontrar alguns amigos, conhecer gente nova. Eu acho que isso é importante, pois acredito que tem muita gente que se associou durante a pandemia e poderá ver que é diferente [o evento presencial]”, acrescenta a executiva.

Sobre o evento em si, a diretora da Riooito enxerga que a discussão em torno do segmento econômico residencial vem em ótima hora: “É um momento oportuno para o Alfredo [Eduardo dos Santos, secretário nacional de Habitação do MDR] estar presente para a gente pontuar nossas preocupações. A gente sabe que o governo está passando por um momento complicado financeiramente, a gente entende tudo isso, mas ele precisa ouvir nossas demandas e talvez brigar junto com a gente pela indústria da construção civil”.  

Kiffer concorda que o impacto de uma reunião presencial é maior: “Quando ocorre online, muitas vezes há distrações, seja em casa ou mesmo no escritório. Neste sentido, é muito mais produtivo e enriquecedor quando as pessoas estão todas em um mesmo local, interessadas em ouvir, participar, agregar”.

Robinson Silva afirma que haverá sinergia entre os encontros online e presencial: “As reuniões virtuais devem continuar existindo, por exemplo, previamente ao evento, para que parte dos executivos que ainda não se conhecem possam ter um primeiro contato, entender quem estará presente, quem os interessa. Isso maximiza o networking do evento, gera novos negócios e contatos estratégicos para o futuro. O online vai apoiar o presencial e deve continuar, em função de agenda”. 

O sócio do GRI afirma que o sentimento é saudade e a palavra é esperança: “O digital é bacana, mas nada substitui o presencial. Vamos ter agora um primeiro passo, ainda com limitações e protocolos, para que a indústria volte a dialogar presencialmente”, encerra.


Por Henrique Cisman