Players buscam solução equilibrada para geração distribuída
Futuro desse mercado foi tema do último club meeting do GRI Club Infra no Brasil em 2019, com MME, Aneel, TCU e Abradee.
11 de dezembro de 2019Infraestrutura
Realizado em 06 de dezembro na sede do Trench Rossi Watanabe em São Paulo, o último club meeting do GRI Club Infra no Brasil em 2019 trouxe um tema fundamental para avanços no setor elétrico: o futuro da geração distribuída (GD) no País. Em um momento de revisão do regramento para esse mercado, o encontro teve como objetivo promover um diálogo construtivo, voltado à busca de soluções aos pontos conflitivos, como o custo da rede e a necessidade de se chegar a uma equação equilibrada.
Com moderação de José Roberto Martins, sócio do escritório anfitrião Trench Rossi Watanabe, participaram como convidados especiais Reive Barros dos Santos, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME); Rodrigo Santana, assessor de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); Manoel Moreira de Souza Neto, secretário de Fiscalização de Infraestrutura de Energia Elétrica do Tribunal de Contas da União (TCU); e Marcos Madureira, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Embora o tema seja envolto em embates entre os setores público e privado e órgãos de controle e fiscalização – em um longo debate desde o início da esperada revisão da Resolução Normativa (REN) nº 482/2012 –, a conversa no club meeting abordou o tópico a partir de um viés construtivo, por meio de uma análise do papel de cada órgão nesse processo, ponderando a importância da GD para o setor elétrico e os aspectos críticos que o seu rápido crescimento pode ocasionar para toda a indústria.
De forma geral, os participantes reconhecem que existe um custo para que a rede exista e esteja disponível. Por outro lado, há uma necessidade latente de se definir e alcançar um ponto de equilíbrio, tanto no que tange aos aspectos técnicos quanto no quesito financeiro, de forma a salvaguardar a infraestrutura de distribuição, sem penalizar toda a cadeia de valor desenvolvida nos últimos anos a partir expansão da GD.
Outro ponto de destaque no debate foi a importância de se promoverem diálogos equânimes e prolíficos em um momento em que o setor se prepara para atravessar uma verdadeira transformação, na qual a GD é apenas uma primeira tecnologia disruptiva e que será seguida por outras, como armazenamento de energia e mobilidade elétrica, em paralelo a um crescimento exponencial do mercado livre de energia.
Com moderação de José Roberto Martins, sócio do escritório anfitrião Trench Rossi Watanabe, participaram como convidados especiais Reive Barros dos Santos, secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME); Rodrigo Santana, assessor de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); Manoel Moreira de Souza Neto, secretário de Fiscalização de Infraestrutura de Energia Elétrica do Tribunal de Contas da União (TCU); e Marcos Madureira, presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).
Embora o tema seja envolto em embates entre os setores público e privado e órgãos de controle e fiscalização – em um longo debate desde o início da esperada revisão da Resolução Normativa (REN) nº 482/2012 –, a conversa no club meeting abordou o tópico a partir de um viés construtivo, por meio de uma análise do papel de cada órgão nesse processo, ponderando a importância da GD para o setor elétrico e os aspectos críticos que o seu rápido crescimento pode ocasionar para toda a indústria.
De forma geral, os participantes reconhecem que existe um custo para que a rede exista e esteja disponível. Por outro lado, há uma necessidade latente de se definir e alcançar um ponto de equilíbrio, tanto no que tange aos aspectos técnicos quanto no quesito financeiro, de forma a salvaguardar a infraestrutura de distribuição, sem penalizar toda a cadeia de valor desenvolvida nos últimos anos a partir expansão da GD.
Outro ponto de destaque no debate foi a importância de se promoverem diálogos equânimes e prolíficos em um momento em que o setor se prepara para atravessar uma verdadeira transformação, na qual a GD é apenas uma primeira tecnologia disruptiva e que será seguida por outras, como armazenamento de energia e mobilidade elétrica, em paralelo a um crescimento exponencial do mercado livre de energia.