Iniciativa privada cumpre papel essencial na universalização do saneamento

Para alcançar as metas dentro do prazo, serão necessários investimentos de quase R$ 900 bilhões

28 de fevereiro de 2023Infraestrutura
O ano é 2023. Fazem parte da rotina assuntos outrora inimagináveis, como metaverso, Chat GPT e viagens privadas ao espaço. Por outro lado, cerca de 130 milhões de brasileiros ainda não contam com serviços de saneamento básico: 35 milhões não têm acesso à água tratada e quase 100 milhões não têm coleta de esgoto sanitário, segundo o levantamento mais recente do Ranking do Saneamento, realizado pelo Instituto Trata Brasil. 

Este cenário lamentável começa a mudar a passos largos a partir da aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, em julho de 2020, cuja meta principal é universalizar o atendimento até 2033 - 99% da população com acesso à água tratada e 90% à coleta de esgoto. 

De acordo com a ABCON SINDCON (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto), o Brasil tem atualmente 206 concessões ou parcerias público-privadas que atendem a 542 municípios, beneficiando uma população superior a 53 milhões de pessoas. 

Uma das regiões mais populosas e atrasadas rumo à universalização é o nordeste, que conta com apenas 30% da população atendida pela coleta de esgoto. Em âmbito nacional, são estimados R$ 893 bilhões em investimentos para cumprir as metas dentro do prazo, reforçando o papel essencial a ser cumprido pela iniciativa privada neste processo.

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Por Henrique Cisman