A privatização da Eletrobrás e os impactos no setor de energia

2 de junho de 2021Infraestrutura

O eMeeting Premium sobre a privatização da Eletrobrás foi uma iniciativa do GRI Club em parceria com o BMA e outras instituições. A discussão trouxe questões provocativas sobre os encaminhamentos do processo de desestatização da empresa.

A conversa teve a participação de Diogo Faria, Secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia do Brasil; Elmar Nascimento, Deputado Federal e relator da Medida Provisória sobre o tema; e André Clark, General Manager da Siemens Energy Brasil. A moderação ficou com os sócios do BMA, Ana Cândida de Mello e Carlos Frederico Bingemer.

Ao comentar o modelo de desestatização, o Secretário Diogo Faria falou sobre as mudanças na estrutura dos contratos da Eletrobrás, de que forma a oferta primária de ações tem por objetivo capitalizar a companhia para pagamento das outorgas e, ainda, sobre a expectativa de que a alienação das ações contribua para melhorar o valuation da companhia e, então, estimular a oferta secundária.

O Deputado Elmar Nascimento esclareceu que a Medida Provisória tem embasamento na urgência e relevância do tema para o setor, expressando a visão do Governo Federal sobre a prioridade da matéria. Falou, ainda, sobre a necessidade de aumentar a competitividade da Eletrobrás no mercado e o quanto tal aumento pode impulsionar o crescimento do setor elétrico como um todo.

Sobre os impactos no desenvolvimento do setor elétrico, André Clark, da Siemens, destacou o contexto de transformação que o país vive no que tange à transição da matriz energética, com a ampliação do papel das energias renováveis, e reforçou que a privatização da Eletrobrás faria com que a empresa assumisse um papel de player de mercado com uma “explosão de geração de valor”.

Além disso, todos os palestrantes e os que pediram a palavra durante o evento ressaltaram o “efeito cascata” que a operação de privatização da Eletrobrás trará para o setor elétrico, gerando credibilidade e confiança a investidores de forma geral.

Com o modelo definido, o próximo passo será a estruturação do projeto de desestatização, a cargo do BNDES. O banco já deu início ao processo de seleção dos consultores que farão os estudos, que devem ser realizados nos próximos meses. Uma vez concluída a estruturação, o Tribunal de Contas da União (TCU) analisará previamente os estudos e respectivos documentos jurídicos, formulando recomendações.


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